Filosofia Moderna: Empirismo e Iluminismo

[EMPIRISMO]

Empirismo: doutrina filosófica que defende a ideia de que somente as experiências são capazes de gerar ideias e conhecimentos. De acordo com o empirismo, as teorias das ciências devem ser formadas e explicadas a partir da observação do mundo e da prática de experiências cientificas, descartando a fé, intuição, lendas e senso comum.

John Locke: a busca do conhecimento ocorre através de experiências e não por deduções ou especulações. Considerado o pai o Empirismo Filosófico, criador da ideia da tábula rasa (todos os seres humanos nascem como uma espécie de folha em branco, e a partir do viver que eles formam conhecimentos e personalidade).

Thomas Hobbes: é um empirista inglês e nele encontramos os temas fundamentais que serão sempre os da escola. A origem de todo conhecimento é a sensação, princípio original do conhecimento dos próprios princípios: a imaginação é um agrupamento inédito de fragmentos de sensação e a memória nada mais é do que o reflexo de antigas sensações.

David Hume: Ele parte do princípio de que todas as nossas “ideias” são opias das nossas “impressões”, isto é, dos dados empíricos: impressões de sensação, mas, também, impressões de reflexão (emoções e paixões).

George Berkeley: Uma etapa ulterior do fenomenismo empirista é representada por Berkeley. Ele suprime, criticamente, as qualidades primárias, as sensações objetivas de Locke, evidenciando que são semelhantes às secundárias e, logo, também elas subjetivas. E suprime também, definitivamente, o conceito lockiano de substância material, que deveria ter sido a causa misteriosa de nossas sensações, objetivas, visto que, no empirismo, a substância não passa de um nome.

[ILUMINISMO]

Voltaire (1694-1778) foi um pensador que se opôs à intolerância religiosa e à intolerância de opinião existente na Europa. Suas ideias acabaram fazendo com que ele fosse exilado de seu país de origem, a França.

Charles de Montesquieu (1689-1755) um importante pensador do século XVIII, escreveu diversas obras que se tornaram referencia quando se estuda o século como: Cartas Persas e o Espírito das Leis, esta última, segundo muitos é a mais importante obra do século.

Baruch Espinosa (1632–1677), holandês com descendência judaica. É considerado o precursor das correntes mais radicais do pensamento racionalista, caracterizado pela crítica ás superstições religiosas, políticas e filosóficas. Escrito mais importante: Ética (1677)

René Descartes (1596-1650) nasceu em La Haye, França. Suas publicações são tão relevantes ao ponto de lhe dar o título de “pai da filosofia moderna”.  Obras: Discurso sobre o método (1637), Meditações Metafísicas (1641) e Meditações sobre Filosofia Primeira (1641)

Isaac Newton (1643-1727) é considerado o maior cientista da história. Suas explicações condicionaram a capacidade de explicar e prever os eventos físicos do dia a dia, proporcionando um novo modo de enxergar a natureza. Obra: Princípios Matemáticos da Filosofia Natural (1687).